A partir de 2025, os estádios brasileiros com capacidade superior a 20 mil pessoas serão obrigados a adotar a tecnologia de reconhecimento facial para o acesso dos torcedores. Esta medida faz parte da Lei Geral do Esporte e visa modernizar a segurança e a experiência dos fãs de futebol.
Implementação e Adequação
A obrigatoriedade da biometria facial está gerando uma corrida entre os clubes para se adequarem à nova exigência. Empresas especializadas, como a FutebolCard, estão desenvolvendo sistemas próprios para facilitar essa transição. A FutebolCard, que já é parceira de 40 clubes no Brasil, está na fase de implementação em estádios de São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco.
Combate ao Cambismo
Um dos principais objetivos da adoção do reconhecimento facial é combater o cambismo, prática comum nos eventos esportivos. A tecnologia permitirá identificar e barrar a entrada de cambistas, garantindo que os ingressos sejam utilizados pelos verdadeiros compradores.
Segurança Reforçada
Além de combater o cambismo, a biometria facial também aumentará a segurança nos estádios. A tecnologia ajudará a identificar pessoas procuradas pela Justiça, como já ocorreu no Allianz Parque, onde várias prisões foram realizadas graças ao sistema de reconhecimento facial.
Experiência do Torcedor
A implementação da biometria facial promete melhorar a experiência dos torcedores ao facilitar o acesso aos estádios. A tecnologia reduzirá filas e agilizará a entrada, proporcionando um ambiente mais seguro e organizado para todos.
Exemplos de Sucesso
Clubes como Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Botafogo, Atlético-MG, Goiás, Coritiba, Grêmio e Internacional já utilizam a biometria facial em seus estádios. Esses exemplos mostram que a tecnologia é eficaz e benéfica tanto para a segurança quanto para a experiência dos torcedores.
Parcerias e Projetos
O projeto Muralha Paulista, uma parceria entre o Palmeiras e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, é um exemplo de como a tecnologia pode ser utilizada para identificar foragidos da Justiça durante eventos esportivos. Este tipo de colaboração é essencial para o sucesso da implementação da biometria facial.